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A FUPASC conta com uma usina de compostagem com área útil total de 14.445,70 m² e volume mensal licenciado de 5.000 ton e 80 m³ de efluente bruto.
A compostagem é um processo de decomposição biológica do conteúdo orgânico dos resíduos, sob condições controladas de temperatura e umidade. Os resíduos são revolvidos, umedecidos e são adicionados microrganismos selecionados em laboratório que realizam a degradação biológica. Ao final do processo é produzido um fertilizante orgânico, denominado FERTILEAF.
O FERTILEAF possui macro e micronutrientes que melhoram a saúde e produtividade do solo.
Atualmente a compostagem é a principal atividade da FUPASC, onde são tratados os resíduos de pó de tabaco e cinza de caldeira.
O FERTILEAF é um fertilizante orgânico composto classe A, com registro no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA e ECOCERT para produção orgânica.
A FUPASC possui pavilhão licenciado para gerenciamento coletivo de resíduos perigosos, onde os resíduos são acondicionados temporariamente para posterior destinação para tratamento externo, como coprocessamento, beneficiamento, recuperação e descontaminação.
O sistema de armazenamento possui impermeabilização com geomembrana, tanque de acúmulo de percolado, ventilação autônoma e demais condições, conforme prevê legislação. Os resíduos são separados por periculosidade e destinados conforme o tratamento aplicado.
O coprocessamento é uma forma sustentável de destinação final de resíduos sólidos industriais, que promove a recuperação energética dos materiais. O processo consiste na trituração dos resíduos classe I e II para formar um “blend” com bom poder calorífico.
O “blend” é incorporado ao processo de fundição das matérias primas para produção do clínquer (matéria base de fabricação do cimento) e possibilita a substituição de recursos energéticos não renováveis. A destinação é certificada, com rastreabilidade e não gera passivo ambiental.
Consiste em técnica de destruição térmica dos contaminantes presentes nos resíduos, através da secagem e volatilização da umidade presente, seja na forma de óleos, água ou emulsões, para posterior ajustes químicos e granulométricos para produção de um pó fino e seco. Posteriormente este pó é encaminhado ao processo de recuperação de metais e briquetagem onde recebe adição de outros elementos de liga e agentes redutores para fabricação de um produto que é largamente utilizado em processos siderúrgicos e fundições (exemplo: briquetes cromo-níquel, para empresas siderúrgicas).
A incineração consiste em um processo seguro e monitorado onde os resíduos são inseridos em fornos com altas temperaturas (entre 800°C e 2.000°C) e são consumidos através da oxidação. Isso possibilita a redução de volumes superior a 90% e eliminação da periculosidade sem qualquer emissão de poluentes na atmosfera.
Atualmente destinamos para incineração resíduos não passíveis de tratamento por outras tecnologias (resíduos líquidos de laboratório e agrotóxicos vencidos).
São processos que consistem na separação, reciclagem e recuperação de resíduos obsoletos.
A FUPASC realiza a triagem e separação dos seus componentes (placas de circuitos, tubos de imagem, plásticos e metais) e posterior destinação para reciclagem.
São encaminhadas para descontaminação e recuperação do mercúrio, vidro e metal.
São destinadas para reciclagem/reprocessamento com o fabricante ou empresas parceiras.
A FUPASC desenvolve projeto de recuperação de área degradada, local onde foi extraída a argila para construção das valas positivas e impermeabilização dos aterros de resíduos industriais. Seguindo as diretrizes da Autorização Geral nº 420/2013-DL, o local foi preparado para o recebimento de barbante (fibra de sisal) a fim de promover a reestruturação do solo e recuperação da área.
O barbante possui características estruturantes em sua composição, contando com mais de 90% de matéria orgânica. Em um primeiro momento o barbante serve como proteção do solo, evitando o arraste superficial (causador da erosão) e ajudando na retenção de material particulado. Após a sua degradação, o barbante incorpora-se ao solo e, juntamente com a adição de fertilizante produzido na Fundação, formam-se camadas e ocorre a reformulação gradativa do solo.
Por ano são destinadas mais de 250 ton. de barbante para a área de recuperação.
A FUPASC está desenvolvendo um projeto para recuperação de biomassa, com projeção de iniciar as operações no final do ano de 2023. Neste projeto está previsto o reaproveitamento de pallets, podas e resíduos de madeira diversos (MDF e MDP), que serão triturados para a fabricação de cavaco ou fertilizante orgânico (compostagem).
O projeto foi idealizado observando as premissas da economia circular, onde as empresas que destinarem resíduos de madeira para a FUPASC, poderão retirar o cavaco produzido proporcionalmente à destinação para utilização em suas caldeiras.
A planta possui capacidade de processamento de mais de 5.000 toneladas por ano, com uma área construída de mais de 800 m².
Desde a instituição da Fundação em 2004, um dos objetivos de sua criação era a implantação do sistema de destinação final de resíduos sólidos industriais. Com este princípio foi realizado a implantação dos aterros de resíduos perigosos (ARIP – Classe I) e também de resíduos não perigosos (Classe II).
Os critérios construtivos dos aterros foram baseados na normatização brasileira, garantindo que os resíduos dispostos não irão contaminar o solo e as águas subterrâneas. As valas são totalmente cobertas, o que evita a geração de percolado. Além disto, por questões de segurança, todas as valas são positivas (acima do nível do solo) e possuem sistema de drenagem de gás e de percolado gerados na decomposição dos resíduos.
A atividade de destinação de resíduos em aterros foi extinta na Fundação. O ARIP teve suas atividades encerradas em julho de 2013 e o aterro classe II no final do primeiro semestre de 2017.
No ano de 2021 iniciou-se a operação de destinação dos resíduos depositados nas valas (passivos ambientais), com a finalidade de extinção dos aterros industriais em um horizonte de 12 anos. Os resíduos são removidos das valas e destinados para coprocessamento.
A vala 03 do ARIP já foi extinta e sua área está em recuperação. Atualmente estão sendo removidos e destinados os resíduos da vala do aterro classe II.
A ARACERGS – Associação das Revendas de Agroquímicos do Centro do Rio Grande do Sul – iniciou em março de 2005 a operação do Posto de recebimento de embalagens tríplice lavadas de agrotóxicos em parceria com a FUPASC, que passou a locar o pavilhão para depósito das embalagens à ARACERGS. Em agosto de 2019 a FUPASC assumiu a gestão operacional e administrativa do recebimento das embalagens.
A operação consiste em recebimento e armazenamento temporário das embalagens de agrotóxico dos produtores da região, assim como de pessoas jurídicas associadas da ARACERGS. As embalagens devem ser tríplice lavadas, furadas, separadas por tamanho e acondicionadas em bags (0,25L, 0,5L, 1,0L, 5,0L e 10,0L) e à granel (20,0L). As embalagens flexíveis (acondicionadas em sacos plásticos) e papelão (à granel em pequenos fardos) também são recebidas.
Posteriormente estas embalagens são transferidas para a ARDEC – Associação das Revendas de Defensivos Agrícolas da Região Centro do Estado do Rio Grande do Sul, em Cachoeira do Sul, para processamento final sob responsabilidade do INPEV (Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias). Por ano são recebidas mais de 650 mil embalagens.
Entre em Contato:
(51) 99681-4254
(51) 99612-7093
A FUPASC foi criada com o intuito de centralizar e dar um destino adequado para os resíduos gerados nos processos industriais de um grupo de dez empresas de Santa Cruz do Sul, no ano de 1998, iniciando suas operações em 2004.
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